Em suas contínuas incursões contra os palestinos, Israel amarga hoje uma triste colheita. Todas as sementes plantadas no passado deram somente espinhos. Mas mesmo assim não existe entre os membros do alto comando militar israelense a idéia de tentar frutos da paz para o futuro. Enquanto continuarem a ter o apoio militar norte-americano, jamais irão plantar outras sementes. Aliás, o próprio Estado de Israel é fruto de uma semente que os americanos se arrependem amargamente de terem plantado no lugar que uma vez foi chamado de jardim do Éden. Texto publicado originalmente em 14.01.09 em
http://vellker.blog.terra.com.br Os deuses vencidos
Divindades também caem...


Hoje, com o cenário na região sempre mais tenso, pouco se pode fazer num caso desses. A Síria que nunca renunciou à sua decisão de reaver as colinas de Golan tomadas por Israel em 1967, países como o Líbano com seus radicais que cresceram a partir da ofensiva de Israel em 1982, onde após uma sangrenta ofensiva Israel provocou enormes baixas na população civil e ao mesmo tempo viu suas forças paralisadas nos combates de rua em Beirute, o crescimento de movimentos como o Hezbolah, Hamas e o crescente poder militar do Irã criam uma situação que nos permite entender porque os filhos dos judeus que emigraram para Israel hoje pensam em como sair de lá.
Apesar de acreditar que se defende, o cidadão israelense já começa a pensar que vai chegar o dia em que será impossível manter tantas frentes de batalha. Um país que apesar de sua invejável posição no campo da educação e avanços tecnológicos, não consegue entender porque desperta tanto ódio. Mesmo uma parte dos israelenses já começa a pensar que torna-se vital para seu futuro, para sua sobrevivência pura e simples reverem seus conceitos de estado, de religião, de nação, de relacionamento com seus vizinhos e acima de tudo retirarem do poder os líderes que no fundo sempre se guiaram pela visão religiosa, extremista e segregacionista dos rabinos ortodoxos, na construção do estado do Eretz Israel, que pressupõe, é claro, a recriação de Israel em fronteiras definidas pelos ortodoxos religiosos. Tal visão só pode conduzir para o desastre.
Apesar de acreditar que se defende, o cidadão israelense já começa a pensar que vai chegar o dia em que será impossível manter tantas frentes de batalha. Um país que apesar de sua invejável posição no campo da educação e avanços tecnológicos, não consegue entender porque desperta tanto ódio. Mesmo uma parte dos israelenses já começa a pensar que torna-se vital para seu futuro, para sua sobrevivência pura e simples reverem seus conceitos de estado, de religião, de nação, de relacionamento com seus vizinhos e acima de tudo retirarem do poder os líderes que no fundo sempre se guiaram pela visão religiosa, extremista e segregacionista dos rabinos ortodoxos, na construção do estado do Eretz Israel, que pressupõe, é claro, a recriação de Israel em fronteiras definidas pelos ortodoxos religiosos. Tal visão só pode conduzir para o desastre.



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