sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

P115 Os tempos mudam

Os tempos mudam e os rumos também...
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Antes era assim...
O povo do Norte indo para o Sul por causa da seca.
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Agora será assim...
O povo do Sul indo para o Norte por causa da seca.
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Uma coisa é certa. Esses dois povos seguem apenas as estradas que escolheram através das suas escolhas políticas. 
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Não há porque ter pena.  Apenas estão tendo o que merecem.
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Vellker

quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

P114 Para refletir

Muito além da política...
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No jornal Folha de São Paulo, de 25.12.14, apareceu uma interessante combinação de fotos, na seção de álbuns fotográficos.
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Uma imagem bem distante de nós
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Uma imagem bem próxima de nós
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Parece que nem moramos no planeta onde existe a Faixa de Gaza. Ou pior, moramos.
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Vellker

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

P113 Ou o punguista ou a batedora de carteiras

Entre o batedora de carteiras e o punguista da esquina...
Aproxima-se o dia do pleito final para presidente da república, a ser disputado entre Dilma Roussef e Aécio Neves.
De um lado aparece Dilma Roussef, firme na defesa de todos os delitos cometidos por seus amigos no poder, mesmo os condenados e pronta para, caso reeleita, continuar a permitir que todos os seus amigos, tanto os que surgiram na antiga e hoje desmoralizada "esquerda renovadora", junto com os membros das piores oligarquias continuem a usar o patrimônio da nação como bem particular para desfrute único e exclusivo de amigos e familiares, desde que assim consiga apoio político. Considera condenados por fraude como José Dirceu como "herói nacional", que dá uma clara idéia de sua índole e de seus seguidores e eleitores.  Acima de tudo é a candidata que vive escorada nos votos do Bolsa-Família e nos dias finais precisou da presença do ex-presidente Lula.
Do outro lado está Aécio Neves, uma espécie de opção de última hora do seu partido, que nem tinha candidato e nem tinha idéia do que dizer na campanha  político e que alçado à condição de "salvador da pátria" pelo seu partido, só na apresentação dos seus pretendidos ministérios sofreu grandes perdas eleitorais, ao mostrar como seu futuro ministro da Fazenda Armínio Fraga e como futuro conselheiro Fernando Henrique Cardoso. De tal forma isso lhe roubou votos, que antes acima de Dilma nas pesquisas, agora está abaixo e com grandes possibilidades de derrota. A única coisa que pode levá-lo à vitória é a insatisfação dos brasileiros, que não tendo outra opção, votarão nele como protesto.
Marina Silva, que ficou pelo caminho depois de uma ascensão meteórica, devido à morte de Eduardo Campos, destruiu a si mesma assim que começou a falar o que pretendia fazer pelo Brasil. Sua retórica de dar incontáveis glebas de terras aos índios, sua conversa ecológica de uma suspeita renúncia à vida moderna, sob o pretexto de defender a Natureza, soou aos ouvidos dos eleitores como o retorno a uma bucólica vida indígena. Pior ainda, Marina vendo a queda nas pesquisas de tal forma se apresentou submissa às comunidades indígenas e prostrou-se mais submissa ainda ao famigerado programa do Bolsa-Família, apresentando-o com tantos aumentos e mais facilidades caso fosse eleita, que aí de fato seus eleitores até a trocaram por Aécio Neves. Encerra de forma melancólica sua trajetória conhecida como a mulher que granjeou eleitores carregando o caixão do finado Chico Mendes e neste ano carregou mais um caixão, o de Eduardo campos.

Criado nos tempos de comando do PSDB, com Fernando Henrique Cardoso como presidente, o Bolsa-Família, longe de ajudar os mais carentes sempre foi na verdade a compra oficial de votos, disfarçada de assistência social "moderna". Sabiam os donos do poder da época que com essa compra de votos teriam eleitorado cativo. E assim foi por dois mandatos. Ao assumir o poder o ex-presidente Lula, que na infância viveu as agruras da fome, soube como ninguém como ampliar os benefícios sociais exatamente com esse propósito, de comprar dezenas de milhões de votos, tática bem sucedida já por dois mandatos dele e um de sua sucessora, prestes a abocanhar o segundo, que também com maestria passa a mensagem de que os brasileiros devem ser miseráveis, mas com alguma "bolsa-qualquer-coisa" garantida, desde que votem no governo.

Entrevistados, os beneficiários do Bolsa-Família, mesmo vivendo em estado de miséria, agradecem o dinheiro que recebem e continuarão votando em quem lhes der dinheiro. A visão de uma nação, como a que tem os habitantes de países civilizados nem sequer lhes passa pela cabeça. O que se vê nas entrevistas é o secular cenário brasileiro, com crianças descalças e sujas só de calção e andando em ruas de terra e com esgoto a céu aberto na frente de casas miseráveis e sentados em suas soleiras os "eleitores" dos governantes, em especial na região do Nordeste. Só pensam com a mão, a mesma que estendem para receber o dinheiro do governo e depois para dar o voto a esse mesmo governo.  Hoje pelo menos 40 milhões de eleitores votam com a única e exclusiva finalidade de continuar recebendo seu parco dinheiro oficial, dado pelo governo que hoje se assemelha a um assaltante de banco, que saindo do assalto com uma malote cheio de dinheiro, joga algumas moedas ao miserável da esquina, para contar com sua simpatia e até mesmo ajuda nos assaltos.
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Ao mesmo tempo, em ação claramente coordenada, os movimentos dos Sem-Terra e Sem-Teto pararam completamente suas invasões assim que a campanha eleitoral começou. O noticiário diário, sempre com notícias de invasões de prédios, terrenos e propriedades rurais passou em branco. É mais do que visível a obediência desses movimentos ao governo federal, que é seu principal financiador de não fazerem novas invasões durante o período eleitoral para não prejudicar a presidente, hoje indiretamente sua maior líder e apoiadora.
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Durante a campanha política, pôde-se ver como todos os candidatos hoje estão reféns dessa esmola oficial de bilhões de reais, desperdiçada todos os anos. Dilma assegurou a manutenção e aumentos dos benefícios, Marina assegurou a mesma coisa e Aécio Neves prodigalizou de tal forma suas promessas sobre benefícios sociais que só faltou garantir a aposentadoria a quem vive do Bolsa-Família.
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A tudo, dando apoio a um ou outro candidato, de preferência qualquer um que também lhes garanta o Bolsa-Família-Verba-Publicitária-Oficial, seguem os órgãos de imprensa do Brasil praticando a sua secular submissão e servidão a quem controlar as chaves do cofre do dinheiro oficial. Até mesmo acusações de que a súbita queda de Aécio Neves nas pesquisas de órgãos como Datafolha e Ibope teriam sido compradas já encontram eco no meio da população.
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Enquanto isso, em contraponto, outros órgãos de imprensa divulgam índices diferentes e manchetes de impacto, com mais revelações de denúncias dos envolvidos na delação premiada dos indiciados na Operação Lava Jato da Polícia Federal, envolvendo Lula e Dilma. Mas são apenas órgãos de imprensa que denunciam seus desafetos, já que tiveram suas ambições anuladas com o partido atualmente no poder. Durante os anos de 1994 a 2002, tais órgãos foram submissos e colaboradores fiéis do partido que hoje está quase de volta ao poder.
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É neste cenário que a nação, tirados os beneficiários dos programas de esmolas oficiais, vai dividida às urnas, para escolher entre eleger a batedora de carteiras ou o punguista da esquina.
Triste mas merecido fim para o povo que sempre se orgulhou de dar um "jeitinho" em tudo.      

sábado, 28 de junho de 2014

P112 A resposta

O silêncio, ao que parece, indica rendição...
Passados quase três meses do dia 31 de março de 2014, quando uma passeata de cidadãos pedindo a intervenção de Exército na atual estrutura política do Brasil chegou até a sede do Comando Militar em São Paulo e entregou formalmente esse pedido, o silêncio das Forças Armadas, ao que tudo indica, sinaliza a rendição delas ao atual sistema de poder que atualmente domina o Brasil.

Hoje o cidadão de bem vê com tristeza sua nação dominada por um poder político repleto de aventureiros. Para o ingresso nesse sistema, os requisitos obrigatórios são a simpatia ou atuação explícita no crime organizado e a fidelidade absoluta ao partido que hoje está no poder e que foi levado até ele pelo chamado voto de marmita.

Há quase um século atrás os brasileiros sofriam a coerção armada de dominadores políticos locais e eram assim obrigados a votar no poder político que lhes apontava uma arma. Era o chamado voto de cabresto.

Em 1994, ao assumir a presidência, Fernando Henrique Cardoso, do PSDB, o primeiro dessa recente linhagem de traidores, criou e exatamente com esse objetivo, o programa chamado de Bolsa-Família, que apesar da propaganda tinha a exclusiva finalidade de amarrar os votos da enorme massa de miseráveis do Brasil, apenas para cumprir a finalidade da eleição e posse pelo voto. O programa foi bem sucedido, pois apesar de imerso nas denúncias de corrupção do programa de privatizações, Fernando Henrique Cardoso foi reeleito com folga.

Seu sucessor, Lula, do PT, que já havia experimentado as agruras da pobreza quando criança, soube tornar esse contingente de votos maior ainda, ampliando o assistencialismo justamente com essa idéia, a de garantir votos para os membros de seu partido, de vereadores a governadores, o que conseguiu com pleno êxito.

O Bolsa-Família hoje tornou-se o desvario de um governo, que além de estimular a indolência, sacrifica a produtividade da nação, recolhendo impostos e tributos incessantes para o sustento precário de mais de 40 milhões de brasileiros, que hoje formam um exército de famintos capaz de provocar um convulsão social sem precedentes no caso da suspensão mais do que necessária dessa esmola oficial, que na verdade é apenas a compra de votos, saudada pelo governo como "nova visão social". Com sua indústria cada vez mais batida pela concorrência internacional e com a diminuição nos impostos por ela pagos ao governo, este já se acostumou a saquear o que pode do montante arrecadado cada vez menor, tendo inclusive que apelar para o roubo do caixa e ativos de estatais como a Petrobrás, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e outras empresas controladas pelo governo. Assim o governo lança mão de todos os meios para manter uma falsa situação de "equilíbrio das receitas" apregoada pelo ministro da Fazenda, enquanto que até mesmo a chefia da Casa da Moeda já foi acusada de envolvimento com parentes em casos de corrupção..

Os que se apresentam como candidatos da oposição nada mais são do que pálidas cópias dos atuais governantes e pressionados pelo medo mas estimulados pela ambição e no fundo dedicados apenas aos projetos de poder para suas siglas partidárias, sua fortuna pessoal e de aliados, nos seus discursos acenam com a manutenção e aumento das bolsas-qualquer-coisa, no desespero da compra de votos.

Será impossível manter essa situação. Está próximo o dia em que o governo se verá sem condições de sustentar essa massa de miseráveis, que para piorar, ele e também os governos civis anteriores lançaram no beco sem saída da educação destruída, exatamente com a finalidade de tornar esses milhões de cidadãos massa de manobra dócil de qualquer partido político. Sem exceção, todos os políticos e seus partidos defendem esse programa de esmolas. Apesar de seus discursos sobre o "retomar o progresso do Brasil" suas falas refletem apenas as intruções do manual de sobrevivência dos políticos, que tem apenas uma regra, a de mentir e mentir sempre com promessas mirabolantes. 

Mesmo que o partido atualmente no poder ou qualquer sucessor seu tente manter essa bilionária concessão de esmolas para a compra de votos, a realidade vai se impôr no dia em que por absoluta falta de recursos, ele não puder mais entregar o dinheiro o que se propõe a pagar como verdadeiro suborno político desses milhões de famintos.   

Durante esses dois governos a marca maior foi a da entrega da nação a estrangeiros e a corrupção passou a fazer, de forma explícita, parte das obrigações diárias da administração pública, apenas com desmentidos veementes só para criar um disfarce de legalidade sobre seus atos. De governos municipais a governos federais, essa prática foi aceita com alegria.

Mais de um terço do atual congresso nacional está envolvido em processos criminais, um ex-governador do Distrito Federal, apesar de condenado por corrupção e que passou meses preso, agora livre já se apresentou como candidato a um cargo político, protegido por leis que visam única e exclusivamente a garantir a bandidos o acesso a cargos legislativos, onde farão o que tem feito nos últimos decênios, ou seja, legislar a favor do crime. 

Durante todo esse tempo, já sem a presença dos antigos comandantes militares que haviam participado da Revolução de 1964 e que seriam implacáveis com desvios desse tipo, os comandos das três armas passaram a apregoar o discurso da "missão constitucional" e isso durante o governo de Fernando Henrique Cardoso. O Brasil começou a ver a passividade e até mesmo a cooperação de seus comandantes com os piores atos de seus governantes civis.

A chamada missão constitucional, que garantia a neutralidade das Forças Armadas no cenário político nacional seria até aceitável, se estas tivessem se limitado a observar erros administrativos ocorridos em face da ingenuidade ou erro de cálculo em grandes projetos nacionais e a punição imediata de desvios e corrupção. Mas os cidadãos mais atentos passaram aa observar por anos a fio, a concordância das Forças Armadas com atos de verdadeira traição dos governantes civis.

Ao longo dos últimos 12 anos de governo já declaradamente comunista, o entreguismo, a corrupção, as ligações com o crime organizado, a destruição diária da nação e inclusive das próprias Forças Armadas passaram a ser rotina de governo. A tudo isso a corporação militar assistiu, desprovida de qualquer reação ou sentimento de patriotismo, tomando parte até mesmo na sua própria destruição. Hoje, com a ligação aberta e declarada dos governantes civis com os militares cubanos, a facilitação da movimentação das FARC na fronteira amazônica, a redução das Forças Armadas ao nível de uma polícia de favelas e com a ascendência cada vez maior do pensamento militar cubano no Ministério da Defesa, não é mais possível falar no cumprimento de uma missão constitucional. Assim, um país como o Brasil, com 200 milhões de habitantes e 8 milhões de quilômetros quadrados, torna-se presa fácil de Cuba, uma miserável ilha de 110 mil quilômetros quadrados e 11 milhões de habitantes.

Para aumentar nossa vergonha, temos que recordar que as incursões militares de Cuba em países africanos na década de 70 foram completamente batidas pela insurgência local, enquanto que a tudo que os cubanos fazem no Brasil, os novos comandantes militares assistem totalmente passivos. Pior ainda, o Brasil, pela proteção do ex-presidente Lula e com apoio explícito do ex-ministro da Justiça Tarso Genro, deu abrigo ao terrorista italiano Cesare Battisti, alegando "razões humanitárias", enquanto que pouco tempo antes havia entregado presos ao governo cubano, os dois atletas cubanos que haviam fugido de sua delegação pedindo refúgio no Brasil. A obediência ou antes servidão aos governantes cubanos é patente. Para tornar total essa situação, Cuba hoje constrói o Porto de Mariel com máquinas, equipamento e dinheiro do Brasil, enquanto que milhares de brasileiros ficam abandonados na porta de hospitais públicos, desassistidos por uma segurança pública falida e perdidos em escolas literalmente caindo aos pedaços.  

Não poderia ser muito diferente também a ação de militares, que com uma força terrestre em frangalhos, nada podem fazer, uns por cooptação, outros por omissão e um restante idealista por absoluta falta de meios. Ao mesmo tempo assiste-se ao degradante espetáculo de sabermos que nossa Força Aérea tornou-se um táxi aéreo de políticos corruptos, aos quais obedece prontamente e nossa Marinha tem um contingente maior em Brasília, dentro de gabinetes refrigerados do que em suas bases navais, aliás secularmente sediada no Rio de Janeiro, com uma frota que é um depósito de navios sem utilidade alguma. Enquanto isso, os litorais Norte e Sul do Brasil estão à disposição do assalto de qualquer aventureiro que venha pelo mar nessas regiões.

O que se nota é um engajamento num dia a dia que leva o Brasil para um beco sem saída no cenário politico nacional e internacional, onde até mesmo a tomada de terras dos agricultores por tribos de índios, que ao mesmo tempo são abrigadas pelo governo em sua pretensão de tomada de mais de 850 mil quilômetros quadrados de terras, apoiada também por organizações internacionais, cenário onde o povo brasileiro passa a ter a legitimidade da posse de seu território contestada por países estrangeiros, que se apropriam assim, sem disparar um tiro, da região amazônica, sua pretensão dos últimos 50 anos e que vai sendo bem sucedida, coisa que durante o regime militar de 1964 a 1985 foi completamente impedida.

Restaram alguns militares idealistas como o General Augusto Heleno que a tudo isso combatem, porém sozinhos.

É notável o contraste do que ocorre aqui no Brasil com a ação de militares como os egípcios, cujos comandantes tomaram o destino de sua nação em suas mãos ao vê-la em perigo.

Homens como Castelo Branco e Ernesto Geisel deixaram um legado de honradez e patriotismo no seu comando militar e na defesa da nação como presidentes. A não ser por um abnegado grupo de idealistas que ainda resistem sozinhos, isso parece ser coisa do passado.

A nação terá pela frente dias difíceis.

Vellker

sábado, 22 de março de 2014

P111 Talvez a última chance

Pelo retorno dos militares...
Após meses sem escrever neste espaço, volto com algumas palavras.
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Depois de anos vendo o assalto de todo o tipo de bandidos, corruptos e traidores que se apossaram do governo do Brasil, gradualmente qualquer um desanima quando os vê em homenagens onde se auto elogiam e a eles são concedidos todos os elogios, qualificações como "estadistas e humanistas", onde recebem prêmios e atenções, dados por jornalistas e pseudo intelectuais, igualmente corruptos, oportunistas e vendidos. 
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Bem que os militares brasileiros diziam que não gostavam da imprensa do Brasil porque ela era exatamente isso, corrupta, oportunista e vendida.
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Foi e é sob o governo dos antigos esquerdistas que os militares qualificavam exatamente como bandidos, corruptos e traidores, chamando-os também de delatores, como de fato foram, alguns entregando aos militares depois de presos, os esconderijos onde se escondiam os esquerdistas de facções rivais. Hoje são cantados pela imprensa como "heróis da liberdade", "lutadores da democracia" e elogios do tipo, comprados ao peso de indenizações pagas a seus amigos e escolhidos para receberem prêmios em troca de traírem o povo brasileiro.
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Hoje em São Paulo, 22 de março de 2014, acontecerá uma marcha onde os cidadãos estarão pedindo a volta do regime militar. Demorou muito para que isto viesse a acontecer. O povo, primeiro iludido pela maciça propaganda dos esquerdistas, acenando-lhes com um mundo melhor, caiu facilmente acreditando em suas promessas. Pela sua ingenuidade e desconhecimento político, o povo brasileiro pode ser perdoado.
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Não podem e não serão perdoados todos os que trabalharam a favor desses traidores do povo e percebendo isso, se dedicaram nos últimos meses, já sabedores da marcha de hoje, a caluniar e enxovalhar os militares.
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Mas ninguém pense que fizeram isso de imediato, como poderiam ter feito em 1979, ao receberem a anistia, um gesto de graça dos militares que eles vieram a atraiçoar. Na época, de cabeça baixa saíram das prisões e seus amigos enfiados em redações foram lhes dando a aura de "heróis", pois já circulava pelo meio dessa gente que gordas indenizações seriam dadas aos que lhes fossem mais úteis, na medida em que fossem, ano a ano, sendo incensados pelos jornalistas e galgando postos legislativos, de onde poderiam aos poucos ir votando essas indenizações como lei. 
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Em momento algum se atreveram a olhar de frente para os militares de forma desafiadora. Esperaram até os anos 90, vendo progressivamente que boa parte dos militares que os haviam combatido ou saiam da ativa ou morriam e só aí se sentiam seguros, para com a petulância característica de quem sempre atacou por trás, acusarem os militares de serem torturadores.
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Aliás, esse era a marca registrada dos esquerdistas, Depois de terem entregado todos os colegas após uma prisão, saiam-se com essa estória, para salvarem a própria pele da primeira vez. Primeiro entregavam os amigos e diziam que tinham sido torturados, depois na frente do tribunal militar, diziam isso de novo e salvavam a própria pele mais uma vez, fazendo a pose de "coitadinhos". 
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Durante o período dos anos 90, eles mesmos e seus amigos jornalistas escreveram vários livros, omitindo e subvertendo completamente o que haviam feito. Como exemplo temos o relato de um dos executores do Tenente Alberto Mendes Júnior, que tendo se entregado para o terrorista Carlos Lamarca em troca da vida dos seus comandados que estavam feridos, foi depois executado a coronhadas, amarrado e amordaçado dentro de uma caverna na região de Registro, no interior paulista e sua morte foi primeiro considerada "justiçamento revolucionário", coisa que os jornalistas da década de 90 propagaram sem nenhum peso na consciência e em seu livro, o auxiliar de Lamarca disse que o tenente, mesmo amarrado e com armas apontadas para ele, os estava levando para a prisão. Na verdade executaram o tenente porque a região estava cercada por soldados do Exército e da Polícia Militar e receando que o tenente se libertasse e desse sua localização, o mataram a coronhadas porque sabiam que um disparo atrairia as atenções de todas as tropas em volta. A tudo isso, esses assassinos saudados como heróis relatam a estudantes que tem seus centros acadêmicos financiados pelo governo e são aplaudidos como "heróis revolucionários".
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A lista de atrocidades cometidas por essa gente é imensa e tudo o que vemos é uma delirante e farsesca "Comissão da Verdade" que tudo falseia, tudo oculta e propagandeia mentiras e depoimentos unilaterais dos mais absurdos, sem provas nem materiais e nem documentais.
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Cabe lembrar que a tal comissão se dedica a verificar violações dos direitos humanos de 1946 em diante, pois seria impossível verificar coisas como  o assassinato dos vigias de quartéis do Exército Brasileiro em 1935, que quando saíram do seu turno de guarda e foram dormir terminaram assassinados a punhaladas por seguidores de Luís Carlos Prestes, durante a Intentona Comunista de 1935, que falhou porque ninguém a seguiu. Luís carlos Prestes acreditava que o povo o seguiria e na verdade o povo lhe votou o mais profundo desprezo.
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Dentro da governo, os esquerdistas no poder de tudo fizeram para entregar a nação a estrangeiros. Mergulharam de cabeça na corrupção que sempre apontaram em seus opositores, vieram as privatizações onde poucos ganharam bilhões de reais entregando o patrimônio do povo brasileiro a estrangeiros, permitiram e incentivaram a devassidão propagada diariamente em novelas e programas de auditório do nível mais baixo, a perversãos dos costumes, o desfibramento moral da nação, a incitação e facilitação do uso de drogas, a destruição do sistema escolar, permitindo dentro das escolas o uso de álcool e drogas, tudo protegido pelo infame Estatuto da Criança e do Adolescente, enquanto sempre protegeram os menores enfiados em todo tipo de crimes, de assassinato a tráfico de drogas, tudo o que transformou o povo brasileiro numa massa amorfa, incapaz de raciocinar e ter uma visão crítica, que aí se tornou presa fácil dessa gente. Para fortalecer esse domínio, criaram o sistema de bolsas-qualquer-coisa, que mantém 40 milhões de brasileiros, reféns do governo. Em troca da marmita do dia, eles tem que votar no governo.
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Enquanto isso o governo financia através da Petrobrás, como foi noticiado, invasões dos Sem-Terra, invasões dos Sem-Teto, trabalha para promulgar leis onde proprietários que tenham suas propriedades invadidas passem a ser vistos não como vítimas, mas como acusados. E tudo isso em meio à verdadeira prostituição em que os esquerdistas transformaram o legislativo e o judiciário, hoje bons serviçais dessa gente, a quem servem em troca dos privilégios que recebem, desprezando assim do sofrimento do povo brasileiro, já que seus parentes e aliados estão todos no governo e seus cofres estão cheios de dinheiro.
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Para completar seu trabalho, os esquerdistas passaram a ajudar com dinheiro público todo tipo de ditaduras onde pudessem buscar apoio, tanto agora como depois, se as coisas não correrem como planejam. Enquanto que no Brasil de hoje os estados do Acre e Roraima estão praticamente perdidos, com suas estradas cortadas por uma inundação, Raúl Castro cumprimenta a presidente Dilma, agradecendo pelos bilhões de reais que recebe para a construção do Porto de Mariel em Cuba, que o governo brasileiro constrói para ele. Quanto ao programa Mais Médicos, é o maior esquema de lavagem de dinheiro onde os dirigentes de hoje depositam em cofres seguros todo o dinheiro que venham a precisar para qualquer fim que achem melhor, enquanto que vários médicos cubanos já fugiram para outros países.
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Frente a esse cenário desesperador, alinha-se uma oposição patética, sem pensamento, sem idéias, sem ação, que consegue apenas guaguejar clichês de uma moral que não possui e de uma decência que nunca teve. Uma oposição cujo único sentimento é o ressentimento de estar fora do gozo do roubo e saque do tesouro público e que por isso mesmo não consegue ser realmente oposição, pois não passa de um antigo cúmplice passado para trás.
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Assembléias legislativas, das municipais até as federais estão hoje chefiadas por quadrilhas, tanto de associados, como de familiares, que vivem do furto do dinheiro público. Hoje, para ingressar num partido político como candidato a qualquer cargo, é exigido do pretendente à vida política a total falta de escrúpulos e a capacidade de mentir e mentir sempre, de ser desonesto em qualquer situação. Essas são hoje as qualidades exigidas do político brasileiro. 
 
A lista de crimes cometida por essa gente é tal que seus colaboradores, cumplíces e dependentes como redações de jornais, padres simpatizantes da Pastoral do Menor, da Pastoral Carcerária e da OAB, historicamente apontadas como inimigas e protetoras dos inimigos do povo brasileiro pelos militares nada mais podem fazer do que senão mentir e mentir sempre para manter a mentira em pé.

Cabe lembrar que depois dos últimos e traumáticos assassinatos a sangue-frio perpetrados por menores, mesmo diante da revolta do povo brasileiro pedindo a redução da maioridade penal, padres, advogados e o infame grupo dos Direitos Humanos, criaram uma forte barreira contra esse direito do povo, ajudados pelos seus amigos jornalistas e colunistas, infiltrados em todas as redações de jornais.
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Depois de tudo isso, ao menos parece que a população se conscientiza. No final da marcha será entregue uma carta ao comandante do 2º Exército, onde deixam claro seu pedido para que os militares retornem.
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Já é alguma coisa, que talvez nos salve do destino que os militares impediram que o Brasil caísse em 31 de Março de 1964.
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Vellker  
    

quarta-feira, 24 de abril de 2013

P110 A África branca

A foto abaixo é do Brasil ou da África? É, você não consegue dizer...
Voltando aqui depois de muito tempo, vou escrevendo os últimos textos para fechar este espaço, ou escrever raramente, mas é necessário deixar mais algumas observações sobre o que vivemos no nosso país nos dias de hoje. 

Até 1985, apesar de seus problemas, o Brasil parecia se encaminhar para o que se pode chamar de clube geoestratégico do mundo. Seria poucos anos depois uma potência regional em termos militares e políticos e avançaria rapidamente para a resolução de seus problemas econômicos, com o que se colocaria em definitivo numa posição privilegiada no hemisfério Sul. 

Naquele ano o General Leônidas Pires Gonçalves entregava o poder aos civis, encerrando o ciclo militar, que havia se iniciado em 1964 encontrando um Brasil de enxada mas nãos e havia terminado em 1985 deixando o Brasil com usinas hidrelétricas, estradas e ferrovias, redes de comunicação, sistemas de satélites e uma promissora indústria bélica, que já exportava veículos militares, tanques, aviões, sistemas de mísseis e já abria caminho para ter seus próprios foguetes lançadores de satélites.

Hoje, 28 anos depois em 2013, nenhum leitor é capaz de dizer se o homem da foto, armado com um fuzil AK-47 é um soldado das guerras civis africanas ou se é um soldado do tráfico que tranquilamente cuida do seu território no Rio de Janeiro. Esse é o Brasil que as lideranças civis legaram para os brasileiros com sua total e absoluta corrupção, que não conhece freios e já colocou o Brasil na rota da destruição como nação, que talvez por muita sorte ainda possa ser evitada.

Os casos de corrupção que começaram a crescer no primeiro governo civil a partir de 1985 com José Sarney então empossado como presidente no lugar de Tancredo Neves, prosperaram sob o governo de Fernando Collor de Melo, tiveram a total desatenção de Itamar Franco, foram reavivados sob o governo de Fernando Henrique Cardoso, onde o Brasil foi novamente repartido numa nova versão das capitanias hereditárias, com a entrega de tudo o que havia sido construído para estrangeiros nas privatizações, sob a propaganda de "uma nova visão econômica" e sob a liderança de Lula a corrupção encontrou alimento farto e assim continua sob liderança da presidente Dilma, onde corruptos denunciados há tempos e até presos por desfalques nas instituições públicas nacionais, que vão desde a Previdência até a Casa da Moeda continuam não só impunes como ainda por cima consquistaram posições de comando dentro do falido Senado onde fazem com o dinheiro público um verdadeiro leilão e mercado em troca de posições administrativas e de ganhos pessoais, onde aumentam sua já imensa fortuna. nunca conseguida por meios lícitos, mas sempre pela corrupção.

Não conseguiram isso sozinhos, pois a lamentável atuação dos meios de comunicação no Brasil mostrou que os militares tinham toda a razão quando diziam não gostar de jornalistas não pelo que escreviam mas pela sua falta de caráter, sendo que o jornalismo brasileiro, assim que se viu livre da censura imposta pelos militares, em muitos casos merecida, partiram para a venda e aluguel de suas editorias, trabalhando contra todos os interesses da população brasileira e vendendo-se a todo tipo de políticos corruptos e empresas estrangeiras que mais pagassem pelas suas redações, sob o disfarce da "liberdade de imprensa". 

Nos governos civis instituiu-se como valor maior da atividade política a corrupção e com isso a nação que os brasileiros haviam construído no perído revolucionário de 1964 a 1985 foi progressivemente retalhada e vendida a estrangeiros a preço de liquidação, beneficiando economistas que haviam sido esquerdistas autointitulados "defensores do povo" e que depois de receberem uma parte do dinheiro da venda, partiram para novas empreitadas criando bancos de investimentos, sempre escorados no dinheiro público, com o que criaram grandes fortunas saqueando o povo que um dia disseram "defender".

Hoje também são perdidos bilhões de reais a título de ajuda social para milhões de desvalidos, em especial nas regiões secularmente assoladas pela seca no Nordeste, seca que é agravada pelas também seculares dinastias familiares que vivem somente da corrupção, da fome e da miséria dos seus concidadãos, sendo coisa já considerada normal pelas famílias dominantes e que nada mais é do que um sistema de sequestro de votos, iniciado no governo de Fernando Henrique Cardoso, coisa que seus bajuladores políticos e jornalistas alugados anunciaram como "resgate de dívidas sociais" e que tornou cativos os auxiliados, que esmagados pela pobreza extrema, pela falta de educação e oportunidades e pelas dificuldades sem fim que enfrentam, se rendem a esse crime cometido contra um povo desvalido.

Seu sucessor no governo, Luís Inácio da Silva, vulgo Lula, apesar de ter conhecido as agruras da fome e talvez por isso mesmo, soube utilizar de forma mais perversa e requintada esse sistema de sequestro de votos, aumentando a assistência do governo aos pobres e miseráveis, que esgotados pela miséria, se renderam de vez a esse truque para o governo aumentar seus votos, pois ao mesmo tempo em que um exército de miseráveis é cooptado pela fome iminente para votar a favor do governo, seus aliados que distribuem a ajuda, dispõem da facilidade alistarem até mesmo milhares de cidadãos que não existem embolsando assim a ajuda dada pelo governo, porém isso é de grande valia para os governantes, pois além de manter os miseráveis subjugados, mantém também seus aliados políticos, que nunca são nem questionados e nem auditados nas concessões que apresentam ao governo. E tudo isso é mais uma vez elogiado pelos seus bajuladores e jornalistas vendidos ao novo patrão.

Assim a nação perde duplamente. Os estados do Sul, mais progressistas, carregam nas costas o peso de tributos e impostos sem fim para sustentar esse sistema de sequestro de votos, enquanto que os cidadãos do Nordeste, sem outra outra forma de escapar da miséria, se rendem e entregam seus votos e cada cidadão cooptado constitue uma forma de contágio da corrupção, que tudo cobre e tudo mancha onde chega.

Ganham os políticos de dinastias corruptas, ganham os padres que abençoam com sermões essa forma de rendição à corrupção, pois já tendo recebido seu salário e sua comida da sua diocese, tratam de minar qualquer idéia de resistência ou mudança em seus fiéis, que secularmente perdidos na ignorância, tudo acolhem como vontade divina.

Durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, foi iniciado o programa de desarmamento do povo brasileiro sob o disfarce, mais uma vez propagado com todos os ardis por sua tropa de jornalistas a soldo do governo, de uma nova era de paz e contenção da violência e tudo o que se viu foi a explosão da criminalidade e a tomada de assalto de posições dentro do judiciário e do legislativo pelo crime organizado, enquanto que até mesmo cidades inteiras são assaltadas por bandos armados, enquanto que os policiais correm para fora da cidade para continuarem vivos. Os cidadãos que armados poderiam fazer frente ao crime, hoje desarmados são vítimas indefesas, trancados dentro de suas casas. Seu sucessor, Lula, por ter sido retirante das regiões da seca e ter visto como os cidadãos são esmagados pelo poder armado dos políticos dominantes, apertou mais ainda o desarmamento da população, que hoje é executada ao bel prazer dos bandidos, pois Lula sabia que um povo desarmado é mais facilmente vítima de qualquer governo corrupto           

Nesses mesmos governos civis, a partir de 1985 foram criadas  as diretrizes básicas para a destruição da educação, para que sem formação cívica e intelectual milhões de brasileiros vissem sua nação roubada e saqueada sem nada entenderem do que acontecia e ainda acontece, enquanto que os jornalistas de aluguel posando de "combatentes da ditadura" e cujo combate nada mais foi do que entregarem todos seus cúmplices ao serem presos, depois de receberem vultosas indenizações pelas seu falso "heroísmo" votadas por políticos aliados e governantes interessados em seus editoriais, punham-se a escrever falsas glórias desses mesmos políticos e governantes para depois serem presenteados com nomeações em órgãos públicos.

Num ambiente desses, como não poderia deixar de ser, a educação básica tornou-se refúgio de criminosos mirins, que cometem todo tipo de crimes desde tráfico de drogas até assassinatos dentro das escolas e são protegidos por padres que ostentando a pose de protetores dos menores em suas pastorais e  ladeados por desembargadores que defendem o crime, volta e meia aparecem nos jornais envolvidos em escândalos sexuais e ao mesmo tempo foram de grande valia para os criminosos crescerem e se organizarem em facções criminosas, com suas pastorais carcerárias auxiliadas pelas organizações de direitos humanos, outra alavanca que os criminosos usaram para se tornarem o que são hoje. Condoídos com  a sorte de todo tipo de traficantes, latrocidas e assassinos, padres e organizações de direitos humanos dirigidas pela hoje famigerada OAB jamais deram um único apoio ou palavra de conforto que fosse para as milhares de vítimas desses criminosos,  porque ajudar as vítimas custa dinheiro e isso deixam para o dinheiro público socorrer e enquanto as famílias vitimadas pela ação desses criminosos passam fome, padres e advogados defendem como direito inalienável dos criminosos receberem um auxílio mensal maior que o salário mínimo, premiando assim de forma incontestável o crime e fechando a porta de suas igrejas e escritórios para os filhos desvalidos das vitimas dos criminosos.

Ninguém sabe quantos auxílios-reclusão são concedidos,  pois tudo é mantido em sigilo e nenhum jornalista se interessa em verificar isso pelo simples motivo de que nenhum deles quer desagradar o governo e nem seu patrão e acima de tudo os antigos e corajosos "combatentes da ditadura" querem continuar vivos, mas uma auditoria nesse absurdo auxílio, criado no governo Collor e que premia o bandido com salário mensal e deixa as famílias das vítimas sem socorro revelaria inacreditáveis diferenças entre o número de presidiários e o número de auxílios concedidos.

E é nesse cenário que os bispos do Brasil manifestaram sua rejeição à diminuição da idade para responsabilidade criminal depois do assassinato de um estudante indefeso por um menor de idade, que poucos dias depois foi levado para uma delegacia para um confortável período de internato numa das mais viciadas instituições de acolhimento de menores culpados pelos piores crimes, onde sob as vistas dos padres e advogados, assassinos e estupradores de todos os tipos tem até festinhas de aniversário com direito a bolo e presentes, enquanto as vítimas amargam o total esquecimento. 

Na educação superior, com o sistema de cotas, qualquer competência técnica dos brasileiros, já severamente arruinada nesses 28 anos de descalabro, viu-se de forma inequívoca acabada e o resultado tem sido a diplomação de levas de profissionais superiores completamente inabilitados para as funções em que supostamente foram formados, enquanto que nas mais antigas universidades do Brasil, os alunos acostumaram-se somente a participar de campeonatos de alcoolismo e a sair em passeatas a favor da liberação das drogas.

Para coroar este triste cenário, em recente acontecimento, todos os ex-ministros da Justiça dos governos desde a saída dos militares, foram em grupo apresentar formalmente ao Supremo Tribunal Federal, uma petição assinada por todos eles para que de agora em diante os consumidores e possuidores de todo tipo de drogas não sejam nem denunciados e nem indiciados criminalmente. Nesse nível ninguém toma uma decisão dessas do dia para a noite, isso exige anos trabalhando a favor disso. Analisados os fatos, defendem assim em última instância, os traficantes de drogas, cujas fortunas conseguidas às custas de milhares de mortes é sabido há muito tempo, compram facilmente aqueles que consideram a justiça apenas uma formalidade.

Neste cenário legado por todas essas instituições falidas e infiltradas pelo crime de dentro para fora, por todos esses políticos e magistrados que fizeram da corrupção seu valor maior, nação nenhuma consegue subsistir. Tudo o que fizeram foi espalhar o crime, a selvageria e a corrupção em todos os níveis e em todos os poderes, usando sempre o disfarce de "uma nova visão social".

O Brasil terá mesmo muita sorte, se com tudo isso, conseguir escapar do destino de se tornar uma África branca, onde bandidos de todos os tipos e em todas as cidades andarão aos bandos saqueando e matando quem bem entenderem, poupando apenas seus defensores como hoje acontece, pois no meio da lista de milhares de brasileiros comuns, abatidos em assaltos e crimes de todo tipo, nenhum padre, advogado dos direitos humanos, políticos ou magistrados aparecem, a não ser os raros que ousaram desafiar toda essa estrutura criminal.

Esse é o Brasil dos dias de 2013, que as lideranças ditas civis começaram a construir em 1985, com a repetição incessante de que trariam democracia e cidadania para o povo.

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

P109 Perdeu policial, perdeu cidadão

Perderam e perderam feio...
Comecei a escrever este texto há coisa de um mês atrás, mas parei. Em certos momentos as notícias nos chocam, em especial quando percebemos que tudo o que podia destruir nossa nação aparece a cada dia nos noticiários As notícias se sucediam de tal forma e com tal rapidez que a constatação é só uma: o que chamamos de sociedade perdeu e perdeu feio para o crime porque permitiu que ele crescesse com sua leniência.
A polícia, em especial a temida Rota, hoje está de joelhos frente ao crime organizado. Perdeu. Ainda por cima a derrota dessa corporação se reveste de um significado especial pois ela teve enfiada goela abaixo pelo crime organizado uma verdade simples, mas estarrecedora: A Rota é só um quartel no centro da cidade de São Paulo e o crime organizado domina vários estados, tem quartéis em todos os lugares e soldados letais nos seus ataques. A Rota também, mas e daí parecem dizer os bandidos. Se ela pode, eles também podem e podem até mais. Criminosos incendeiam ônibus no Paraná e em Santa Catarina e além disso fuzilam desafetos em ataques coordenados. E a Rota faz o quê? Nada. É a única e terrível coisa que ela descobriu, não pode fazer nada, a não ser ficar no centro de São Paulo vendo tudo acontecer. Para deixar o quadro mais grave, o número de policiais que pedem demissão aumentou nesse ano. Desmotivados com todos os problemas que tem na profissão, saem. Os que ficam se submetem à rotina de terem de revezar coletes, usar equipamento sucateado e irem para casa com roupas civis, escondendo a identidade de policiais. Alguns mais cautelosos, depois da onda de execuções de policiais de folga em suas casas, passaram a se ocultar na casa de parentes. Não parece uma exibição de vitória.

Os cidadãos paulistas ou a sociedade desse estado como dizemos, se descobrem abandonados à própria sorte por um governo vacilante, que só se preocupa em manter seus negócios particulares funcionando e rendendo muito, não tem compromisso nenhum com o cidadão e nem quer ter. E de mais a mais, como os cidadãos desse estado e dessa cidade de São Paulo foram politicamente incultos, temerários e de visão mesquinha o suficiente para votarem nesses criminosos de paletó e gravata durante quase 20 anos, aceitando uma espécie de suborno político de supostas vantagens oferecidas como presente, que na verdade só serviam a seus propagandistas, merecem o que estão passando e muito mais. Perderam porque se preocuparam apenas com o famoso jeitinho e a  malandragem política e jurídica, com a politicagem da obediência  de currais eleitorais e com seus sagrados direitos de ficarem impunes em muitos crimes de todos os tipos, de dirigirem bêbados provocando acidentes a serem pegos com drogas e ainda assim serem agraciados com leis lenientes, praticamente cúmplices do crime, pois isso era uma das vantagens com que seus candidatos lhes acenavam. Se isso durante anos abriu portas e caminhos para criminosos, isso não interessava ao cidadão. O resultado está aí. Perdeu.
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Vellker
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