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Continua provocando tristeza o caso das manifestações na USP a favor de viciados e traficantes de drogas e para analisar tudo isso, talvez seja melhor comparar o que essa universidade tem produzido para o Brasil em comparação com outras universidades do mundo. Chegaremos a um retrato tão deprimente da decadência dessa universidade que envergonha qualquer brasileiro quando comenta esse assunto. A USP hoje tornou-se uma verdadeira fazenda e o que é pior, uma fazenda de viciados ao que tudo indica.

O mundo deve muito a esses cientistas e suas vidas tornaram-se exemplo para muitos estudantes do mundo, que assim decidiram dar o melhor de si para poderem ingressar nessas universidades. Bons exemplos não faltaram. Já quanto ao legado da USP, parece que a bem poucos inspira. Ou pelo menos não inspira a excelência que vemos num complexo como o Trinity College.

Pelas recentes demonstrações dos alunos da USP, abertamente a favor do desmazelo pessoal e do consumo de drogas, não parece ser o bom exemplo americano o comportamento exigido ou cultivado entre seus alunos. Já praticamente infestada de viciados, verdadeiros cúmplices de traficantes, parece interessar à sua comunidade justamente o comportamente oposto.

Seguindo esse exemplo já na época do imperador Meiji, por meados de 1870, professores e estudantes japoneses construíram uma sólida tradição de conhecimento que o mundo todo conhece. Também os coreanos e chineses, alicerçando nesse pensamento suas estruturas universitárias ajudaram a mudar o mundo com suas descobertas. Quanto à USP e seus alunos, isso parece nada significar.

Para tornar o feito ainda mais admirável, o Paquistão, país vizinho e rival da Índia e mais pobre ainda, mas contando com uma elite universitária também exemplar, desde a década de 70 pesquisou e conseguiu também desenvolver seu próprio programa nuclear e de foguetes. O feito foi extraordinário. Países pobres puderam contar com seus universitários para esse objetivo.
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Com os universitários da USP, que deveriam seguir o exemplo, o Brasil, ingressando oficialmente na astronáutica em 1967, hoje depende de foguetes americanos e franceses para lançar seus satélites e ainda hoje sofre traduzindo manuais americanos e alemães para tentar entender o que se passa dentro de instalações nucleares que importou. Os universitários da USP poderiam seguir o exemplo da Índia e do Paquistão, mas para eles, desses países só interessa a heroína que seus traficantes exportam.
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Com os universitários da USP, que deveriam seguir o exemplo, o Brasil, ingressando oficialmente na astronáutica em 1967, hoje depende de foguetes americanos e franceses para lançar seus satélites e ainda hoje sofre traduzindo manuais americanos e alemães para tentar entender o que se passa dentro de instalações nucleares que importou. Os universitários da USP poderiam seguir o exemplo da Índia e do Paquistão, mas para eles, desses países só interessa a heroína que seus traficantes exportam.


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Países asiáticos como Japão, Coréia, China, Índia e Paquistão, contando com universidades com ensino rígido nos costumes, tradicionalistas na exigência do rendimento escolar, zelosas em suas orientações com reitorias realmente atuantes, corajosas, firmes e nunca omissas não poderiam chegar a outro resultado que não fosse o orgulho nacional pelas suas realizações.
-Um país como o Brasil que permite aberrações como essas dos estudantes da USP, com a hipocrisia de "liberdades democráticas" que na verdade não passa de um triste exemplo de pobreza e destruição do conhecimento universitário e consumo e tráfico de drogas, com todo o bom exemplo dado por outros países aqui sendo pervertido e degenerado, não pode mesmo aspirar a outra coisa, que não a insignificância do conhecimento. E limitar-se a ser apenas comprador de manuais estrangeiros de como usar grandes descobertas feitas fora do Brasil.

Isso foi tudo o que os estudantes da USP conseguiram imaginar para descrever a sua festa. Prostituição, mendicância e no meio de tudo, a bem apessoada figura do formando de Direito, que formado às custas da sociedade, depois defende milionárias causas de clientes privados como grandes empreiteiras contra essa mesma sociedade que o formou. Esse é hoje o pensamento acabado dos alunos da USP. É só disfarçar tudo com o falso nome de "formação democrática".

Acusados de homicídio qualificado pelos promotores do caso, um dos estudantes da USP teve para defendê-los e por extensão a própria USP, ninguém menos que Márcio Thomaz Bastos, também formado em Direito na USP. Nestes tempos modernos, na visão da Justiça, se uma pessoa escorregar e cair no estacionamento de um supermercado, pode pedir reparação.
-No entanto, para o meio jurídico paulista, nada poderia nem deveria ser pedido para a USP. Nenhum responsável deveria existir e nisso foi aproveitado o verdadeiro pacto de silêncio entre os estudantes da USP. Tribunais e juízes desqualificaram como puderam o pedido de reparação feito pelos pais do estudante morto. Em 2003 o advogado Márcio Thomaz Bastos foi nomeado ministro da Justiça do governo Lula. Um dia depois saiu a decisão do STJ paulista suspendendo o processo. Em 2008 os acusados ficaram completamente livres com a decisão do STF de que a USP nada tinha a ver com a morte de Edison Hsueh.
-Sempre foi fácil para os estudantes da USP sairem às ruas em manifestações ruidosas por qualquer coisa, até mesmo defendendo o consumo e tráfico de drogas. Porém, no momento de sairem nas ruas pedindo justiça, apuração rigorosa dos fatos e punição dos culpados, silenciaram, não moveram uma única bandeira que fosse pela justiça e pela verdade.
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O pai do estudante morto, vergado com o peso de mais essa injustiça, acusando sempre o silêncio e omissão dos alunos, diretórios e direção da USP, abatido por profunda depressão e mortalmente ferido pela dor de presenciar o segundo assassinato de seu filho, morreu em 2009. Sua esposa ainda vive, cuidada pelos outros filhos que tem.
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O pai do estudante morto, vergado com o peso de mais essa injustiça, acusando sempre o silêncio e omissão dos alunos, diretórios e direção da USP, abatido por profunda depressão e mortalmente ferido pela dor de presenciar o segundo assassinato de seu filho, morreu em 2009. Sua esposa ainda vive, cuidada pelos outros filhos que tem.
Esse tem sido o triste e vergonhoso registro histórico e miserável legado que a famosa Universidade de São Paulo tem para mostrar a todos que a procurem, como suas credenciais mais legítimas e cultuadas por seus alunos.