sexta-feira, 29 de maio de 2009

P17 A queimada de uma nação

Árvores e ervas, traficantes e ministros, amigos e fumantes...
No início deste mês, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, mais exótico em suas atuações teatrais de "protetor do meio ambiente" do que ministro mesmo, esteve encenando mais uma peça, desta vez em meio ao grupo de manifestantes que saiu em passeata pelo Rio de Janeiro em defesa da liberação da maconha. Pela idéia dos manifestantes e do ministro, a maconha devia ser liberada para qualquer um fumar onde queira e quando queira.

Nada poderia ser mais revelador das intenções do grupo político que hoje está no poder do que isso. Não que a chamada oposição seja contra, aliás para o pensamento de todo político brasileiro, quanto mais incapaz de entender e julgar as coisas estiver o povo brasileiro, melhor para eles governarem nesse festival de corrupção e impunidade.
A quem se rouba melhor? A uma pessoa capaz de discernimento e que pode defender-se de imediato ou uma pessoa incapaz de entender o que se passa à sua volta e fisicamente destruída? Qual dessas duas pessoas o sistema político brasileiro julgaria a melhor vítima? E ainda por cima incapaz de se defender? Assim como abutres, os políticos que se beneficiam desse sistema não pensam duas vezes ao defenderem medidas que venham a tornar o povo brasileiro mais doente física e mentalmente e que propicie, por assim dizer, não o fortalecimento de um povo, mas sim a criação de uma verdadeira manada de viciados, tocados como gado para onde bem entendam seus dominadores.
Um domínio que será muito mais fácil do que o efetuado com armas e com um aparato bélico, tanto faz o viés ideológico do partido que vier a ocupar o poder futuramente, pois as mentes estarão destruídas. Não interessará a essa multidão de viciados nada sobre política ou sobre sua nação, nada sobre sua vida a não ser conseguir dinheiro para a próxima dose de droga a ser consumida.

Uma idéia como essa, se fosse levada a efeito criaria um incontável número de viciados, doentes mentais, vítimas de acidentes, assaltos e uma criminalidade incrivelmente alta, resultado dos atos de todos os viciados em conjunto nesse vasto Brasil.

E no caso o que os esquerdistas de ontem fariam para legalizar a situação? Ora, só pode ser uma solução nos moldes da que arranjaram para eles mesmos, indenizações para os “coitadinhos” dos traficantes, que hoje, assaltando e seqüestrando pessoas, num comércio de crime paralelo ao das drogas, seriam pintados como heróis por jornalistas aliados e viciados, contando a história dos “moderninhos” que estavam, vejam só, à frente do seu tempo, incompreendidos pela sociedade.

Uma vez libertos, anistiados e ainda por cima indenizados, é claro, que as testemunhas de seus crimes e suas antigas vítimas tratem de fugir do país. E como vão ser vendidas as drogas? Com receita médica? Os viciados vão se contentar com algumas poucas doses por mês? Os antigos traficantes, agora anistiados, abrirão lojas para a venda de drogas e verão conformados seus lucros sumirem, só porque agora estão na legalidade? E ainda por cima vão pagar imposto quietinhos?

Resta saber como o ministro pretende lidar com os milhões de cidadãos caídos nas ruas, das famílias desfeitas por esse mesmo vício, dos acidentes e crimes provocados por esse vício, desses viciados que se contarão aos milhões, pois atrás da maconha, cocaína e heroína estarão logo liberadas. É só passar nas ruas da chamada cracolândia em São Paulo e ver o que as drogas fazem. Vendo a destruição física e mental em que crianças e adultos estão mergulhados, qualquer um pensará exatamente o contrário do que o ministro e seus amigos, melhor dizendo, comparsas, dizem agora nas ruas.
Nada poderia ser melhor para um sistema político dominar completamente uma nação do que ter sob seu controle uma população de viciados, fisicamente acabados, mentalmente anulados e incapazes de qualquer discernimento, ato ou vontade política.


O mesmo ministro que diz que é contra as queimadas das florestas, que chora ao ver troncos caídos, é totalmente a favor da queimada de uma nação inteira com essa defesa das drogas. Não parece comovê-lo a idéia de ver milhares de cidadãos caídos no vício da droga. Ele se comove mais com os troncos caídos na selva.
E desfila numa passeata dessas com a pretensa pose de ser contra a hipocrisia.

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