domingo, 29 de janeiro de 2012

P93 O ensaio do brado

Melhor seria o sussurro retumbante...
A Rede Globo exibiu na semana passada o último capítulo da série "O brado retumbante" onde foi contada a história de um presidente brasileiro, Paulo Ventura, que na condição anterior de deputado assume a presidência após um acidente com o presidente em exercício. Assumindo contrariado, sendo a última coisa que gostaria de fazer, cerca-se de bons assessores e termina deflagrando uma luta contra a corrupção sem paralelo nos dias atuais na presidência real, tanto atual como as passadas, que se guiaram sempre por uma idéia contrária.
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Mas a série e como não poderia deixar de ser uma estória contada pela Rede Globo peca e muito em labirintos e descaminhos que levam o personagem principal a ficar muito aquém do que poderia ter sido numa trama bem realista. É fácil entender que o roteirista da Rede Globo poderia fazer de tudo, menos contar certas verdades ou ofender certos personagens bem vivos, enfiados na política e mais ainda donos de emissoras afiliadas da Rede Globo, que estão unidos há décadas em amizade e socorro mútuos.
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Assim a estória que poderia ter trazido muito do que realmente é feito nos bastidores do poder se perde em intermináveis e contínuas estorinhas de amor, adultério, vai e vem de separações e reconciliações, enquanto que o poder mesmo e a capacidade de exercê-lo de forma a beneficiar a nação se dilui em ações ocasionais e de pouco impacto. Como é que a Rede Globo vai propor ou escancarar a caça às oligarquias políticas das quais sempre se serviu para transmitir e concretizar seus conceitos mais obscuros de política? Impossível. Daí as grandes ações do presidente passarem batidas em poucos momentos decisivos, enquanto que intermináveis namoros, romances e casos afins desfilam pelo enredo da série.
Pior ainda, aderindo ao discurso homossexual, o presidente se vê confrontado em transmitir para a nação o discurso de aceitação do filho antes homossexual e agora transexual, com a família toda reunida em lágrimas, enquanto seu antigo filho agora filha, chora emocionada, só faltando o discurso da Câmara de deputados pedindo o prêmio Nobel para a mais nova "mulher" brasileira. O esforço dos roteiristas para esvaziar a idéia e imagem de um presidente realmente empenhando em limpar a política brasileira desceu a níveis inimagináveis. Parece que hoje para ser roteirista de televisão, antes de ter a profissão registrada na carteira de trabalho, o candidato a isso precisa ter a carteirinha de algum clube gay.
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O trabalho dos atores foi muito bom, convincente mesmo, elogios para todos mas o trabalho dos roteiristas em enredar o espectador em uma trama caótica de namoros, casos, adultérios, num vai e vem que estaria melhor numa série romantica foi melhor ainda. Resta a certeza de que trabalhando para a maior emissora de televisão do Brasil e que sempre esteve ligada aos piores e mais nefastos clãs da oligarquia política do Brasil, para não dizerem o que realmente deveria ter sido dito e nem de longe ofenderem os amigos jornalistas enfiados em assessorias de imprensa para essas mesmas oligarquias, o trabalho deve ter sido muito bem pago. Se o dinheiro não foi parar na maleta, com certeza foi parar no roteiro. Nessa arte de aliciar colaboradores, o senador Floriano Pedreira interpretado por José Wilker, era mestre.
Como diria o presidente Paulo Ventura com suas finas observações, é, roteirista também coloca dinheiro na cueca.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

P92 Brincando de prefeito

O parque de diversões paulistano...
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Em uma tragicômica trapalhada, Gilberto Kassab pôde mais uma vez brincar de prefeito de São Paulo, enquanto que os paulistanos vêem cada vez mais motivos de arrependimento por terem brincado de eleitores, se bem que eles não tem nenhuma saída dessa situação. Nas eleíções eles tem as seguintes opções: na esquerda um trapaceiro, no meio um patife e à direita um desonesto. Fica difícil mesmo.
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Após o incêndio da favela próxima ao prédio do antigo moinho desativado, uma sequência de erros, incompetência e absoluto descaso com o dinheiro público resultou na agora histórica brincadeira de demolição do moinho e que vai ficar para sempre na memória dos paulistanos e dos brasileiros em geral, como motivo de riso e vergonha.
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Para melhor entender a brincadeira das crianças crescidas que fantasiadas de prefeito e engenheiros foram brincar de gastar dinheiro com 800 kgs. de dinamite, basta olhar o exemplo de competência e seriedade que foi a demolição do edifício Mendes Caldeira em 1975.
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Mas cabe observar algumas diferenças. Na época do regime militar, a implosão do edifício para a construção da estação Sé do Metrô além de cuidadosamente supervisionada pelo governo, foi dirigida por engenheiros americanos que acostumados a órgãos de fiscalização sérios e a uma justiça que realmente condenaria qualquer deslize deles, estavam também acostumados a trabalhar direito.
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E é o que se vê no registro da primeira implosão feita no Brasil, de uma perfeição e rigor impressionantes. Estrutura do prédio ainda nova, 30 andares, 500 kgs. de dinamite, centenas de pontos de aplicação de cargas de demolição cuidadosamente calculadas e ligadas a espoletas de detonação sincronizadas foram usados. O prédio foi demolido em 8 segundos e baixada a poeira os responsáveis pela demolição receberam todos os cumprimentos pela perfeição da implosão. Saíram dalí orgulhosos e vistos como mestres em seu trabalho. É só ver as imagens.


Em 2011, 36 anos depois, com a mais moderna tecnologia disponível, com melhores equipamentos de engenharia produzidos, com tudo o que se pode dizer de melhor em material de demolição, mesmo assim, com tudo isso à sua disposição, os técnicos arrebanhados pela prefeitura para a demolição do moinho ou não sabiam o que fazer com 800 kgs. de explosivo para demolir um velho prédio de 6 andares já abalado por um incêndio ou nem sequer tinham idéia de como agrupar toda essa carga de explosivo nos pontos certos. O negócio era acender o pavio logo, ficar longe e receber o dinheiro correndo. Feito o desastre, saíram dalí sob vaias e vistos no mínimo como estelionatários e sem a mínima coragem de dizerem que tudo aquilo era serviço deles.
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Na vergonhosa brincadeira de demolição, depois de baixada a poeira, quando todos viram que o antigo moinho havia sido apenas rebaixado para um andar a menos, qualquer um se pergunta como uma empresa com engenheiros que se dizem habilitados foi capaz de fazer tamanha trapalhada e ao mesmo tempo, vendo o vergonhoso fracasso da implosão ao custo de 3 milhões de reais, o prefeito Gilberto Kassab, fazendo questão de deixar seu nome registrado na história dos maiores trapalhões brasileiros, disse em tom de gente grande que "a implosão foi um sucesso". É só conferir nas imagens.

sábado, 24 de dezembro de 2011

P91 Um Feliz Natal

Enfim, que tragam o presente...
Para todos os leitores deste espaço desejo um Feliz Natal e um próspero Ano Novo, com todos os sonhos realizados. E aproveitando a ocasião, meditemos sobre o triste estado em que se encontra nossa nação.
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Com a decadência total, pública e desavergonhada dos três poderes, que ao menos os Três Reis Magos tragam o presente que a nação brasileira precisa para não terminar como uma grande fazenda.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

P90 Em quem você acredita e confia

Se você confia, você faz o que quer...
Com a declaração pública do juiz Ricardo Lewandowski, membro do Supremo Tribunal Federal, de que penas de réus do mensalão poderão prescrever, fica assim estabelecida de forma pública e inconteste a incapacidade da justiça brasileira de punir os corruptos com grande influência política. Se não é publicamente desejada como um ordenamento natural do judiciário brasileiro, ao menos essa incapacidade é tacitamente aceita pelos seus membros.
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E assim os corruptos brasileiros, que fazem de ministérios e governos estaduais e presidenciais entre outros, o bilhete premiado de suas vidas às custas da riqueza do Brasil sorriem, já que a declaração pública do juiz deixa clara a aceitação dessa tradição política e jurídica de impunidade providenciada por quem deveria punir os corruptos.-
E por estes tempos, os exemplos de que a leniência com a corrupção se torna indistinguível de uma ação decidida a favor dela foi vista na decisão do juiz Cezar Peluso do mesmo STF quando deu seu voto favorável ao retorno de Jáder Barbalho ao senado. Jáder que havia sido barrado por seu envolvimento em inúmeros casos de corrupção, agora retorna ao Senado graças ao voto favorável do juiz Cesar, onde conta com amigos como Renan Calheiros, José Sarney e outros mandatários da política nacional, que tem em sua história somente o envolvimento em episódios nebulosos ou vergonhosos da vida nacional e o de viverem em extremo luxo e riqueza em seus estados, que são da região nordestina e secularmente mergulhados na miséria para atenderem às dinastias políticas que os governa e da qual são descendentes e continuadores.
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A lei da Ficha Limpa havia sido criada para deter certos personagens em suas tentativas de reassumir o poder. Ora, posto o incômodo julgamento na frente de todos, violenta-se a lei e ponto final, já que não existia outra alternativa. O povo, indignado num primeiro momento, sucumbindo aos inúmeros problemas do dia a dia e além mais prestes a submergir em novas e catastróficas inundações, nada pode fazer a não ser esquecer e seguir em frente em seu dia a dia sofrido.
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A consciência de cada cidadão num julgamento o leva a entender que em muitos casos prevalece sobre a lei a defesa do patrimônio público, do bem estar e da segurança de uma coletividade de milhões de pessoas, quando a demanda de um membro dessa coletividade, julgada num tribunal, coloque em risco exatamente o que se pretende defender, no caso o direito à segurança e justiça de milhões de pessoas. Qualquer juiz analisando sob este ângulo e tendo em vista a vida passada do demandante, sempre evolvido em atos de corrupção que afetaram gravemente não só a segurança mas também o direito desses milhões de pessoas, decide, se for lúcido e coerente com princípios mais altos de justiça, a favor da sociedade como um todo e o passado criminoso desse demandante torna-se então a principal testemunha de acusação contra ele. Porém aqui vimos acontecer o contrário.
Assim, com as declarações do juiz Lewandowski e com os votos de seu colega, vê-se com clareza que os conceitos abstratos de corrupção e impunidade desfrutam de existência material para muitos círculos políticos e judiciários brasileiros. E o que é pior, esse conceitos assim alçados à condição de membros desses círculos, desfrutam também de prerrogativas como habeas corpus e foro privilegiado.
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É uma decisão que em última análise leva os corruptos do Brasil a entenderem que nada mais impede suas ações. Talvez venha a ocorrer uma prisão, um imprevisto momentâneo, mas a impunidade está garantida, senão por uma bem sucedida e milionária fraude perpetrada em posições administrativas da vida pública, ao menos pela notável lerdeza dessa mais alta corte em analisar e julgar os processos. Convenhamos. O ordenamento jurídico parece ter sido feito sob medida para isso. Enquanto o tempo de análise dos processos caminha lentamente, como um velho vergado pela idade, o tempo de prescrição desses mesmos processos corre com a velocidade de um maratonista.
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É assim, finalmente, que depois da declaração pública do juiz, que vemos como os corruptos se dão bem neste país. Em todos os países onde o ordenamento jurídico é civilizado e as punições a esses políticos são rápidas e impiedosas, mesmo assim corruptos existem, porém vivem em sobressalto. Assaltar o dinheiro público pode ser rendoso, mas é certeza de punição, de perda dos bens, de longos anos na prisão. Assim os corruptos nesses países confiam acima de tudo em seus planos de fuga para outros países, de troca de identidade, de viverem a partir daí uma vida dupla, oculta, com o risco de a qualquer momento serem descobertos.
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Já os corruptos brasileiros nem sequer pensam nisso. Pensam apenas em escolher uma praia próxima de suas novas residências depois que tudo acabar, onde viverão em residência sabida e conhecida de todos. Afinal, até por dever do ofício de corruptos sempre souberam do que o juiz Lewandowski fez questão de confirmar publicamente.
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Um exemplo é Marcos Valério, um dos envolvidos no escândalo do mensalão. que preso por esses dias pela Polícia Federal denunciado em grilagem de terras, mostrou durante a prisão um ar de enfado, de tédio mesmo, sabendo que aquilo era só um contratempo e logo ele seria libertado. Depois, entrevistado pela imprensa ao ser libertado, Marcos Valério exprimiu numa simples frase o que lhe dá a segurança de viver sempre envolvido em corrupção:
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"Eu confio na justiça."
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Com essa singela declaração, ele deixou claro no que os corruptos desse país mais acreditam e confiam ao darem seus golpes.
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Acreditam e confiam acima de tudo na justiça. E de que outra forma poderiam se dar tão bem?



sábado, 3 de dezembro de 2011

P89 Aprendizes de barraco

Os chefes sabem ensinar tudo sobre barraco...
Continua na Record a edição de 2011 do programa "O Aprendiz" que se por um lado premia só um dos inscritos, ao menos tem dado aos que são reprovados lições valiosas. No caso a de como não deve se comportar um administrador numa reunião. Como involuntários aprendizes do comportamento popularmente chamado de barraco, os candidatos ao menos saem sabendo o que não fazer numa reunião
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Chefiado por João Dória Jr., Cláudio Forner e Carla Pernambuco, longe de ser um ponto de referência para estudantes de administração e mesmo para espectadores comuns, tem sido a atitude dos condutores do programa que em cada apresentação entregam aos candidatos uma prova para ser realizada. Ao final da prova é anunciada a equipe vencedora que parte para alguns dias de diversão num ponto turístico, enquanto que a perdedora é levada para uma reunião onde são analisados os erros que levaram à sua derrota.
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O que se vê é um reunião deprimente, pela falta de educação dos, digamos assim, chefes do programa. Já tranquilamente alicerçados no sucesso profissional, eles se esmeram em moer os participantes numa sessão de humilhação que ao menos ensina aos candidatos uma coisa, a de como não devem se portar num cargo de direção.
Candidatos até bons, mas que cometeram o deslize de perder uma prova são passados por uma inquisição que parece ter paralelo somente com as reuniões do antigo partido comunista soviético, onde os caídos em desgraça eram humilhados e depois deportados. A diferença aqui é que os perdedores apenas são levados ao aeroporto, onde podem escolher o voo para suas casas.
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O resultado não poderia ser outro. Apavorados pela situação, filmados para exibição em rede nacional, qualquer resto de comedimento se apaga ali e o que vemos é uma luta que se assemelha mais a um tiroteio dentro de um elevador do que um discussão entre pessoas civilizadas, que supõe-se, mesmo num rígido e competitivo ambiente empresarial e corporativo deveria se revestir de alguma espécie de civilidade nos modos e comportamentos. Mas se o exemplo de cima já é o contrário, entende-se o que acontece.
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Mesmo que erros tenham sido cometidos e sejam cobrados, coisa normal em qualquer empreendimento, tudo é feito de forma absurda, parecendo ser, pelo menos nessas últimas edições, uma espécie de diversão dos apresentadores em espezinhar os candidatos de uma forma absolutamente condenável que nada acrescenta ao programa.
Geralmente feridos com as observações que vem carregadas com ironias e crueldades desprezíveis contra os candidatos em desgraça, do alto do Olimpo do seu sucesso profissional, os apresentadores divertem-se jogando todo tipo de observações das mais desonrosas contra os candidatos, que habitualmente chegam às lágrimas, de forma quieta ou aberta.
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Uma pena que a Rede Record tenha rescindido o contrato com o humorista Tom Cavalcante, que tem personificado o programa em suas paródias cômicas. Tivesse a chefia da emissora colocado o próprio Tom Cavalcante e sua trupe cde comediantes para dar tarefas, julgar os candidatos e reprovar e mandar para casa quem quer que fosse, ao menos ele o faria com bom humor e alegria para todos.
Seria bem melhor assim. Os candidatos aprenderiam sua lição e iriam para casa ao menos sorridentes.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

P88 A fazenda

A cada imagem, uma visão da fazenda dos viciados...
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Continua provocando tristeza o caso das manifestações na USP a favor de viciados e traficantes de drogas e para analisar tudo isso, talvez seja melhor comparar o que essa universidade tem produzido para o Brasil em comparação com outras universidades do mundo. Chegaremos a um retrato tão deprimente da decadência dessa universidade que envergonha qualquer brasileiro quando comenta esse assunto. A USP hoje tornou-se uma verdadeira fazenda e o que é pior, uma fazenda de viciados ao que tudo indica.
Na imagem acima vemos um dos edifícios do famoso Trinity College, um complexo de universidades da Inglaterra e países da comunidade britânica , que ao longo de mais de 400 anos de existência contou com a presença de cientistas, matemáticos, intelectuais e descobridores do porte de um Isaac Newton, um Charles Darwin ou um Stephen Hawking, que mesmo preso a uma cadeira de rodas é um dos mais notáveis matemáticos e astrofísicos dos tempos modernos.
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O mundo deve muito a esses cientistas e suas vidas tornaram-se exemplo para muitos estudantes do mundo, que assim decidiram dar o melhor de si para poderem ingressar nessas universidades. Bons exemplos não faltaram. Já quanto ao legado da USP, parece que a bem poucos inspira. Ou pelo menos não inspira a excelência que vemos num complexo como o Trinity College.
Na imagem acima vemos uma coisa comum a unversitários de outros países, em especial das universidades americanas, ou seja, a prática de esportes, que em muitos casos serve de passaporte para o ingresso numa universidade, mas sem por isso desconsiderar a capacidade acadêmica dos alunos. Em suas disciplinas os alunos são exigidos e ao mesmo tempo cultuam a forma física como um dos pilares para o bom rendimento na universidade.
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Pelas recentes demonstrações dos alunos da USP, abertamente a favor do desmazelo pessoal e do consumo de drogas, não parece ser o bom exemplo americano o comportamento exigido ou cultivado entre seus alunos. Já praticamente infestada de viciados, verdadeiros cúmplices de traficantes, parece interessar à sua comunidade justamente o comportamente oposto.
Na imagem acima vemos um dos famosos e onipresentes chips de computadores, o que permite a bilhões de pessoas nos dias de hoje trabalharem e cultivarem conhecimento e auto-aprimoramento. Infelizmente a USP bem pouco ou nada tem a ver com isso. Exatamente do exterior, a começar das universidades americanas, vieram as descobertas na tecnologia eletrônica que permitiram alcançar esse nível de conhecimento.
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Seguindo esse exemplo já na época do imperador Meiji, por meados de 1870, professores e estudantes japoneses construíram uma sólida tradição de conhecimento que o mundo todo conhece. Também os coreanos e chineses, alicerçando nesse pensamento suas estruturas universitárias ajudaram a mudar o mundo com suas descobertas. Quanto à USP e seus alunos, isso parece nada significar.
Na imagem acima vemos o míssil nuclear indiano Agni. Desde 1962, quando sofreu uma invasão da China, o governo indiano decidiu construir sozinho seu programa nuclear. Contando com seus extraordinários matemáticos, formados nas melhores universidades inglesas, que depois agregaram seu conhecimento nas universidades indianas e conseguiram, mesmo com o obstáculo da pobreza, construir os equipamentos e laboratórios necessários para isso. Coordenando o complexo conhecimento e ferramental que isso exige, conseguiram alcançar o sucesso nessa missão.
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Para tornar o feito ainda mais admirável, o Paquistão, país vizinho e rival da Índia e mais pobre ainda, mas contando com uma elite universitária também exemplar, desde a década de 70 pesquisou e conseguiu também desenvolver seu próprio programa nuclear e de foguetes. O feito foi extraordinário. Países pobres puderam contar com seus universitários para esse objetivo.
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Com os universitários da USP, que deveriam seguir o exemplo, o Brasil, ingressando oficialmente na astronáutica em 1967, hoje depende de foguetes americanos e franceses para lançar seus satélites e ainda hoje sofre traduzindo manuais americanos e alemães para tentar entender o que se passa dentro de instalações nucleares que importou. Os universitários da USP poderiam seguir o exemplo da Índia e do Paquistão, mas para eles, desses países só interessa a heroína que seus traficantes exportam.

Na imagem acima vemos os estudantes da USP, com seu exemplo de desagregação, vício em drogas e cumplicidade com traficantes, que costumeiramente também praticam assaltos dentro do campus. A verdade é que hoje, nos furtos ocorridos lá dentro, ninguém mais sabe quem assalta quem. Encapuzados, depredando tudo, dizendo-se "defensores da democracia" com seus protestos contra a polícia, onde depredaram as instalações da universidade e depois, já afeitos à mentira e irresponsabilidade, culparam a polícia militar, sabe-se que seu protesto tem apenas um objetivo prático. Tirar a polícia de dentro do campus, porque afinal, lá dentro, ela vai prender, fichar e interrogar os viciados em drogas. Na verdade o protesto é apenas porque os estudantes da USP estão cansados de consumir drogas dentro dos banheiros ou escondidos em alguma rua escura e querem voltar a fazer isso dentro do campus da USP. Aqui no Brasil isso é chamado de elite universitária. Como os que se dizem contrários a isso não protestam nem um pouco, não se pode dizer que haja um pensamento contrário a isso.
Na imagem acima, vemos alcóolatras, que tem sido um contingente respeitável entre os alunos da USP. Hoje o que temos não parece ser um núcleo de excelência universitária, que em muito poderia auxiliar o Brasil. Temos uma grande confraria de bêbados e viciados. O que confirma isso são as grandes realizações de países que contaram com o trabalho de uma real elite universitária, enquanto que aqui marcamos passo com uma universidade que forma apenas tradutores de manuais estrangeiros com doutorado.
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Países asiáticos como Japão, Coréia, China, Índia e Paquistão, contando com universidades com ensino rígido nos costumes, tradicionalistas na exigência do rendimento escolar, zelosas em suas orientações com reitorias realmente atuantes, corajosas, firmes e nunca omissas não poderiam chegar a outro resultado que não fosse o orgulho nacional pelas suas realizações.
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Um país como o Brasil que permite aberrações como essas dos estudantes da USP, com a hipocrisia de "liberdades democráticas" que na verdade não passa de um triste exemplo de pobreza e destruição do conhecimento universitário e consumo e tráfico de drogas, com todo o bom exemplo dado por outros países aqui sendo pervertido e degenerado, não pode mesmo aspirar a outra coisa, que não a insignificância do conhecimento. E limitar-se a ser apenas comprador de manuais estrangeiros de como usar grandes descobertas feitas fora do Brasil.
Na imagem acima vemos um cartaz. Para completar a tragédia, esse cartaz foi idealizado pelos acadêmicos da faculdade de Direito da USP para uma festividade neste ano. Criado no infame Largo de São Francisco, cantado como berço da democracia apenas na visão de seus beneficiados, nesse cartaz veem-se uma prostituta esperando clientes, um mendigo segurando a placa com o preço da entrada, o anúncio de bebidas que serão servidas na festa e no meio de tudo, numa poltrona, um estudante da faculdade de Direito.
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Isso foi tudo o que os estudantes da USP conseguiram imaginar para descrever a sua festa. Prostituição, mendicância e no meio de tudo, a bem apessoada figura do formando de Direito, que formado às custas da sociedade, depois defende milionárias causas de clientes privados como grandes empreiteiras contra essa mesma sociedade que o formou. Esse é hoje o pensamento acabado dos alunos da USP. É só disfarçar tudo com o falso nome de "formação democrática".
Na imagem acima, a mais cruel de todas, vemos a baixeza a que a USP desceu e já há muito tempo. Os pais de Edison Hsueh seguram seu retrato, enquanto ainda esperavam o resultado do julgamento contra a USP. Em 1999, Edison Hsue, aprovado para a faculdade de medicina da USP, foi submetido a um trote brutal e terminou morto afogado na piscina da faculdade. Segundo o relato das testemunhas, os calouros eram obrigados a beber, alguns forçados a isso, humilhados e no final dezenas deles foram jogados na piscina. Entre eles estava Edison Hsueh.
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Acusados de homicídio qualificado pelos promotores do caso, um dos estudantes da USP teve para defendê-los e por extensão a própria USP, ninguém menos que Márcio Thomaz Bastos, também formado em Direito na USP. Nestes tempos modernos, na visão da Justiça, se uma pessoa escorregar e cair no estacionamento de um supermercado, pode pedir reparação.
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No entanto, para o meio jurídico paulista, nada poderia nem deveria ser pedido para a USP. Nenhum responsável deveria existir e nisso foi aproveitado o verdadeiro pacto de silêncio entre os estudantes da USP. Tribunais e juízes desqualificaram como puderam o pedido de reparação feito pelos pais do estudante morto. Em 2003 o advogado Márcio Thomaz Bastos foi nomeado ministro da Justiça do governo Lula. Um dia depois saiu a decisão do STJ paulista suspendendo o processo. Em 2008 os acusados ficaram completamente livres com a decisão do STF de que a USP nada tinha a ver com a morte de Edison Hsueh.
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Sempre foi fácil para os estudantes da USP sairem às ruas em manifestações ruidosas por qualquer coisa, até mesmo defendendo o consumo e tráfico de drogas. Porém, no momento de sairem nas ruas pedindo justiça, apuração rigorosa dos fatos e punição dos culpados, silenciaram, não moveram uma única bandeira que fosse pela justiça e pela verdade.
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O pai do estudante morto, vergado com o peso de mais essa injustiça, acusando sempre o silêncio e omissão dos alunos, diretórios e direção da USP, abatido por profunda depressão e mortalmente ferido pela dor de presenciar o segundo assassinato de seu filho, morreu em 2009. Sua esposa ainda vive, cuidada pelos outros filhos que tem.

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Esse tem sido o triste e vergonhoso registro histórico e miserável legado que a famosa Universidade de São Paulo tem para mostrar a todos que a procurem, como suas credenciais mais legítimas e cultuadas por seus alunos.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

P87 Amigos dos amigos

Enfim os "amigos" universitários se estabelecem...
Ao que tudo indica a facção criminosa carioca Amigos dos Amigos já pode contar com suas mais novas amizades, a saber, os alunos da Faculdade de Filosofia da Universidade de São Paulo, a famosa USP. Essa facção criminosa criada por traficantes cariocas nos anos 80, ao longo das últimas décadas conseguiu valiosas e duradouras amizades nos meios políciais, judiciários e políticos do Rio de Janeiro e agora ao que parece já se tornou um grêmio acadêmico da USP, se bem que isso é uma coisa que os alunos "amigos dos amigos" ainda não podem falar abertamente e preferem disfarçar sua adesão ao vício e ao tráfico de drogas com o surrado e hipócrita bordão de "luta contra a ditadura".
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Em notável demonstração de que ao menos a atitude de auxílio mútuo dos "amigos dos amigos" já foi levada para a cultura da USP em meio à baderna que foi a ocupação por estudantes encapuzados, vimos estarrecidos a atuação ambígua de um reitor desaparecido, incapaz de enfrentar a situação com a força necessária, meios políticos com declarações vazias, um judiciário que foi moroso ao dar a ordem de retomada da faculdade e ainda deu mais um prazo no dia final enquanto que a Polícia Militar de São Paulo, habitualmente violenta ao cumprir ordens de reintegrações de posse no caso de prédios abandonados ou terrenos invadidos por favelados, mostrou uma pouco conhecida suavidade contra os alunos invasores, seguindo recomendações até públicas de seu comandante para não falarem alto, para não baterem nos escudos, para não usarem armas de choque, para serem em suma, de uma educação de fazer inveja a um mordomo inglês.
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Afinal a polícia sabe que entre a massa de favelados que ocasionalmente espanca e baleia durante desocupações semelhantes não tem em seu meio filhos de magistrados ou políticos e quando é contra favelados, pobres ou despossuídos, como queira o leitor, aí é na base do "senta porrada", "mete bala", "passa o trator". Agora na frente da massa de alunos de classe média alta ou rica, onde existiam filhos de magistrados e políticos influentes, filhos de gente com poder político e financeiro capaz de criar sérios problemas para a corporação, aí a tropa de choque foi só "paz e amor" com as poses de força cuidadosamente calculadas e dosadas para que fossem evitados acidentes de consequências duras para o contingente policial. Para piorar, as autoridades acostumadas a baixar os presos pobres para celas imundas, dessa vez preferiu baixar a irrisória fiança estipulada em um salário mínimo para um rídiculo meio salário mínimo. De irrisória, a fiança passou para essa vergonhosa soma, mal se conseguindo esconder a ação entre amigos para favorecer os filhos de poderosos.
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Em meio a tudo isso, associações sindicais ligadas ao meio estudantil imediatamente desembolsaram somas de mais de 30 mil reais para pagar a fiança dos estudantes, afinal existia o risco de que alguns deles, nada afeitos às celas onde vivem os oprimidos que dizem representar, se acabassem levados para lá, caso tudo desse errado, poderiam logo estarem dizendo os nomes de quem realmente deixa traficantes e assasinos andarem sossegados pelo campus da USP, quem realmente leva a droga até lá, quem realmente a esconde e onde ela fica escondida no armário onde os viciados vão buscar a sua ração diária de droga. Afinal não se tem notícia de nenhum caso de crise de abstinência dentro da USP e como o consumo de droga é diário, muita coisa ia ser contada. Informações assim acabariam guardadas em algum fichário policial e os danos seriam grandes e assim maior ainda foi a movimentação para pagar a fiança dos viciados travestidos de estudantes.
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Em retrospecto, com uma ponta da ação passando pelos estudantes viciados e cúmplices dos traficantes, voando por por cima de uma reitoria fantasma, ficando na frente de uma polícia subitamente boazinha, ouvindo um poder político fraco e tranquila com um poder judiciário moroso, acabou se concretizando o mais puro cenário de uma verdadeira cópia de uma ação dos "amigos dos amigos".
Afinal entre mortos e feridos, salvaram-se todos. Foram os papais e mamães dos bairros mais ricos de São Paulo conversar com os amigos da polícia, do judiciário e do poder político para garantir que os rebeldes sem causa na cabeça mas com drogas na cabeça, voltassem para casa são e salvos. Para melhor aparência para os meios de comunicação foi montada a bonita operação de "retomada" da faculdade, onde em bem sucedida operação policial os estudantes foram "surpreendidos" e não reagiram.
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Depois de mais de uma semana enfiados nas dependências da faculdade, sabendo de todas as notícias e acompanhando tudo o que acontecia dentro e fora da faculdade, cientes das declarações vazias do poder político, percebendo a morosidade da justiça em pronunciar uma decisão de retomada até condenatória, consumindo drogas e bebidas alcóolicas sem parar, isso sim a grande causa da invasão, depredando instalações e equipamentos que a sociedade sim é que vai pagar e além de tudo tendo a certeza da timidez das autoridades, aí sim viram que tudo, fosse como fosse, ia terminar em flores.
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Para completar o buquê de flores entregue aos estudantes das mais novas disciplinas de tráfico, consumo de drogas e depredação do patrimônio público, a reitoria nem mesmo teve a coragem de sequer considerar a expulsão imediata dos envolvidos na invasão, parecendo quase pedir licença para entrar na faculdade. Flores dadas a viciados às custas da sociedade, enquanto eles posam de "heróis da liberdade".
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Hoje esses amigos dos amigos que abrem as portas da faculdade para que traficantes e assassinos andem impunes lá dentro, esses "alunos" que já viram roubos, estupros, assassinatos mas que mesmo assim preferem que tudo isso aconteça desde que tenham a sua ração diária de drogas garantida, agora exultam e levantam os braços na pose de "guerrilheiros" , mas que ao invés de fuzis só empunham cigarros de maconha ou papelotes de cocaína.
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Na verdade, covardemente escoltados pelos papais e mamães nada mais fazem do que se acumpliciarem com traficantes e assassinos para poderem andar tranquilos pelo seu parque particular de consumo de drogas que chamam de "faculdade de filosofia", ladeados pelos seus amigos de crimes. A tudo isso, entre risos e chacotas chamam de "espaço democratico".
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Nos dias atuais, ruas de São Paulo já tiveram seu comércio abandonado, moradores abandonaram casas e até linhas de ônibus foram desviadas de ruas tomadas por avassaladoras multidões de viciados em todo tipo de drogas.
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Assim os "lutadores da liberdade", "adversários da ditadura" e mais outros nomes rídiculos que se outorgam, ladeados por papais e mamães que nada mais fazem do que acobertar os vândalos, viciados e traficantes em que seus filhos se tornaram, já sabem
que tem um lugar para irem quando estiverem fora da faculdade.

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Sem dúvida eles estarão muito à vontade entre esses "amigos" muitos dos quais devem frequentar a faculdade pelo menos no curso de entrega de drogas.
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Além disso, papel para enrolar cigarros de maconha ou papelotes de cocaína, isso os "amigos dos amigos" da Faculdade de Filosofia da USP tem de sobra na biblioteca que frequentam.